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sexta-feira, 28 de novembro de 2008

OS PERIGOS DO HGB

O GHB é um poderoso depressor do sistema nervoso central, que o corpo humano produz em pequenas quantidades. Uma versão sintética de GHB foi desenvolvida em 1920.

Em 1960 foi usado como um anestésico e hipnótico em seres humanos na Europa, mas seu uso foi suspenso devido aos efeitos colaterais, especialmente convulsões e vômitos.

Após ser sintetizado como análogo do ácido gama-aminobutírico, objetivando conseguir uma substância similar, capaz de atravessar a barreira hemato-encefálica, em 1961 foi extensamente pesquisado por Henri Laborit, um investigador francês que pesquisava os efeitos do neurotransmissor inibitório GABA (ácido gama-aminobutírico) no cérebro.

O GHB (gamahidroxibutirato ou ácido gama-hidroxibutírico), nas ruas, também é chamado de Liquid Ecstasy (não é o 3-4 methylenedioxymethamphetamine ou MDMA), grievous bodily harm, G ou Gina, Liquid E, Liquid X, Gib, Cherry Meth, Água de Fogo, Zen ou Liquid Death.

Os análogos de GHB, que incluem GBL (gama butil-lactona), BD (1,4 Butanodiol [1,4-BD]), GHV, e GVL, são drogas que possuem estruturas químicas semelhante ao GHB. Estes análogos produzem efeitos similares àqueles associados com o GHB e são usados como substitutos. Os efeitos do GHB e análogos são os mesmos, sendo ainda mais intensos quando associados ao álcool ou aos inibidores da protease, especialmente ritonavir e saquinavir.

Os efeitos do GHB são semelhantes aos efeitos do ecstasy, mas age mais rapidamente e é mais potente.

Nos primeiros instantes de consumo, o GHB eleva o nível de dopamina no cérebro, fazendo com que a pessoa se sinta mais alerta e feliz. Em doses elevadas, geralmente conduz ao coma profundo. Quando consumido junto com álcool ou anfetaminas, conduz à morte por asfixia, desidratação ou hipotermia.

A potência do líquido faz variar os seus efeitos, que geralmente começam a fazer sentir-se bem, 10 minutos após o consumo e podem durar duas a três horas, mas efeitos residuais podem permanecer por um dia inteiro.

Em doses baixas, o GHB tem um efeito de euforia semelhante ao do álcool e pode fazer o consumidor sentir-se relaxado, feliz e sociável.

O indivíduo pode sentir mais energia, sensação de bem-estar, euforia, relaxamento, aumento da confiança, desinibição, sensualidade, tonturas ou abrandamento do ritmo cardíaco, Algumas pessoas podem ter efeitos menos positivos como náuseas, vómitos, dores de cabeça, sonolência, tonturas, amnésia, perda de controlo muscular, problemas respiratórios, perda de consciência, incapacidade de se movimentar.

Doses mais elevadas podem provocar agitação, alucinações, desorientação, sonolência, sedação, discurso incoerente, enjoo, dificuldade de concentração, dificuldade em focar a visão, perda de coordenação, relaxamento muscular, desmaio e sono profundo.

O GHB não deve ser misturado com álcool ou outras drogas depressoras, dado que a mistura acentua os efeitos desta substância.

O GHB não parece provocar dependência física ou psicológica nem tolerância, apesar de tal se poder verificar quando coexistem consumos recentes de álcool.

Os efeitos no Sistema Nervoso Central (SNC) pode ser:
Sonolência, vertigens e enxaquecas são frequentemente descritas, tanto em casos experimentais como em casos de toxicidade. Coma induzido por GHB aparece rapidamente após ingestão, seguido de rápida e aparente recuperação total. Na maior parte dos casos de intoxicação, a consciência é recuperada após 6-7 horas. Uma das características que distingue a intoxicação por GHB é a rápida recuperação, o que pode levar a uma falsa sensação de segurança no seu uso, não a estudo sobre a tolerância e/ou síndrome de abstinência, com tudo isso o uso do HGB e crescente...