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segunda-feira, 10 de março de 2014

Papilomavírus - HPV


O papilomavírus humano, mais conhecido como HPV, é uma das principais causas de doenças sexualmente transmissíveis, podendo infectar tanto homens como mulheres. Logo após o contágio, o vírus geralmente permanece “adormecido” por anos, sem causar nenhum tipo de alteração orgânica e, por isso, é comum que os pacientes não apresentem nenhum sintoma.

Com o tempo, o vírus vai se adaptando e conhecendo aquele corpo e quando há uma redução da resistência do organismo, este poderá provocar o aparecimento de verrugas em diversas partes do corpo como: mãos, pés, órgãos genitais e outros ou induzir o desenvolvimento de câncer de colo de útero, cervix, vulva, vagina, ânus ou pênis.

A principal via de transmissão é através de relações sexuais, onde um dos parceiros está infectado com o HPV, mesmo sem apresentar nenhum sinal. O Papilomavírus é transmitido no contato sexual pelo atrito de uma mucosa com outra infectada, mas de acordo com especialistas da área, esse vírus já foi encontrado vivo em sabonetes, vaso sanitário, em toalhas e outros objetos pessoais. Sendo assim, existem inúmeras outras formas de contágio.

A infecção causada pelo HPV pode ser assintomática ou, como acontece na maioria dos casos, promover o surgimento de verrugas que se parecem com pequena couve-flor na pele e nas mucosas, no entanto, exames ginecológicos mais específicos devem ser realizados para detectar as alterações mais discretas. Com o agravamento do quadro, o vírus poderá se multiplicar, invadir os tecidos vizinhos e formar um tumor maligno como nos tipos de câncer já citados.

O vírus poderá ser eliminado espontaneamente do organismo e muitas vezes, a pessoa nem sabe que foi infectado, mas quando diagnosticado o tratamento será realizado através de terapia medicamentosa, com drogas para controlar a multiplicação do vírus ou por meio de cirurgias como a cauterização química, eletrocauterização, crioterapia, laser ou a cirurgia convencional nos casos de câncer já instalados.

http://resumododia.com/hpv-sintomas-transmissao-tratamento.html

domingo, 9 de março de 2014

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA

Carl Von Linné

Você já viu a palavra "espécie" diversas vezes, mas o que ela realmente significa?
Pense, por exemplo, no cavalo e na égua. Eles podem acasalar-se e dar origem a um descendente fértil, isto é, que também pode gerar seus próprios descendentes. Dizemos, por isso, que cavalos e éguas são animais que pertencem a uma mesma espécie.
Podemos, então, definir: espécie é um conjunto de organismos semelhantes entre si, capazes de se cruzar e gerar descendentes férteis.
Espécies mais aparentadas entre si do que com quaisquer outras formam um gênero. O gato-do-mato, encontrado em todas as florestas do Brasil, pertence à espécie Leopardus wiedii; a nossa jaguatirica, o maior entre os pequenos felinos silvestres brasileiros, pertence à espécie Leopardus pardalis; e o gato-do-mato-pequeno, o menor dos pequenos felinos silvestres brasileiros, pertence à espécie Leopardus tigrinus. Todos esses animais são de espécies diferentes, porque NÃO são capazes de cruzar-se entre si gerando descendentes férteis. Mas como estas espécies são mais aparentadas entre si do que com quaisquer outras, elas formam um gênero chamado Leopardus.
Além do gênero existem outros graus de classificação.

Espécie - Gênero - Família - Ordem - Classe - Filo - Reino
Gêneros semelhantes formam um grupo maior: a família.
•As famílias formam a ordem.
•As ordens formam a classe.
•As classes formam o filo
•Os filos, finalmente formam o reino.



Para entendermos melhor a classificação vamos a um exemplo utilizando o cão como

Do filo dos cordados fazem parte, entre outros, os animais que têm coluna vertebral, conhecidos como vertebrados (em oposição aos não cordados, chamados de invertebrados). Dentre os cordados temos, os anfíbios, os peixes, os répteis, as aves e os mamíferos.
O conjunto de filos de animais cordados e não-cordados forma o reino dos animais - reino Animália.

Reinos
É o grupo mais abrangente da classificação dos seres vivos. Grande parte dos pesquisadores aceitam, atualmente, cinco reinos:

Monera
Seres unicelulares (formados por uma única célula), procariontes (células sem núcleo organizado, o tipo mais simples de célula existente). São as bactérias e as algas cianofíceas ou cianobactérias (algas azuis), antes consideradas vegetais primitivos.

Protista
Seres unicelulares eucariontes (que possuem núcleo individualizado) Apresentam características de vegetal e animal. Representados por protozoários, como a ameba, o tripanossomo (causador do mal de Chagas) o plasmódio (agente da malária), a euglena.

Fungi
Seres eucariontes uni e pluricelulares. Já foram classificados como vegetais, mas sua membrana possui quitina, molécula típica dos insetos e que não se encontra entre as plantas. São heterótrofos (não produzem seu próprio alimento), por não possuírem clorofila. Têm como representantes as leveduras, o mofo e os cogumelos.

Plantae ou Metafita
São os vegetais, desde as algas verdes até as plantas superiores. Caracterizam-se por ter as células revestidas por uma membrana de celulose e por serem autótrofas (sintetizam seu próprio alimento pela fotossíntese). Existem cerca de 400 mil espécies de vegetais classificados.

Animali ou Metazoa
São organismos multicelulares e heterótrofos (não produzem seu próprio alimento), pois são aclorofilados. Englobam desde as esponjas marinhas até o ser humano.
Uma observação deve ser feita: os VÍRUS são seres que são classificados à parte, sendo considerados como seres sem reino. Isto acontece devido às características únicas que eles apresentam, como a ausência de organização celular, ausência de metabolismo próprio para obter energia, reproduz-se somente em organismo hospedeiro, entre outras. Mas eles possuem a faculdade de sofrer mutação, a fim de adaptar-se ao meio onde se encontram.

O nome dos seres vivos

Ao longo da história, os diversos povos criaram seus próprios nomes (códigos) para nomear o que viram a sua volta. Porém, é comum que uma mesma espécie tenha vários nomes em outras partes do mundo, para evitar erros ou ate mesmo duvidas os nomes das espécie e escrito em Latim.
Por que Latim?
- Latim e uma língua morta não sofrem alterações.
Como se escreve o nome científico dos seres vivos?
Em 1735 que se chegou a um sistema de classificação universal para os seres vivos: o sistema binomial de nomenclatura, elaborado por Carl Von linner ou Lineu. A espécie foi adotada como unidade básica de classificação.
No sistema binomial devem ser observadas algumas regras de nomenclatura:
•O nome científico de uma espécie deve ser escrito em latim e deve estar destacado no texto (em Itálico ou sublimado).
•É obrigatório o uso de duas palavras para designar o nome científico de uma espécie, A primeira delas deve ser escrita com letra inicial maiúscula; a segunda, com letra inicial minúscula
•A primeira palavra, com inicial maiúscula, indica o gênero a que pertence à espécie. A expressão formada pela primeira palavra mais a segunda designa a espécie.

Veja os exemplos:
Equus caballus (cavalo)
Gênero: Equus
Espécie: Equus caballus
Note que o cavalo pertence ao gênero Equus e à espécie Equus caballus(e não simplesmente à espéciecaballus).