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terça-feira, 26 de maio de 2009

fosseis

Fósseis (do latim fossilis) são os restos materiais de antigos organismos ou as manifestações da sua actividade, que ficaram mais ou menos bem conservados nas rochas ou em outros fósseis.
Entende-se por:


1. restos materiais – evidências de partes do organismo como ossos, dentes, troncos, chifres, ou o corpo inteiro em casos excepcionais;


2. manifestações de actividade são de dois tipos –
a)vestígios orgânicos, como estruturas reprodutoras (ovos, sementes, esporos, pólenes, etc.), excrementos (cuprólitos) e restos de construções orgânicas;
b)rastos, designados por icnofósseis ou icnitos, como pegadas ou impressões de outras partes do corpo (dentadas, por exemplo), pistas, galerias abertas em rochas, esqueletos ou troncos, etc.

Para que se forme um fóssil é necessário que as evidências sofram uma série de transformações químicas e físicas ao longo de um período de tempo. Assim, só se consideram fósseis os vestígios orgânicos com mais de 13.000 anos (idade aproximada da última glaciação do Quaternário – o Würm).


Inclui tambem icnofosseis que são rastro de invertebrados ou de vertebrados tudo isso e estudado por paleontologos que buscam datar a vida atraveis desses incriveis vertijos.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

AMINOACIDOS-BCAAS

Há muito tempo, os aminoácidos de cadeia ramificada têm sido utilizados na nutrição clinica no tratamento de uma série de patologias. Hoje, muito se discute sobre os possíveis efeitos ergogênicos destes na atividade física, bem como seus diferentes mecanismos de ação fisiológica.
Os aminoácidos de cadeia ramificada, popularmente conhecidos como BCAAs, sigla derivada de sua designação em inglês Branched Chain Amino Acids, compreendem 3 aminoácidos essenciais: leucina, isoleucina e valina, encontrados, sobretudo em fontes protéicas de origem animal. Apesar destes aminoácidos não serem considerados a principal fonte de energia para o processo de contração muscular, sabe-se que estes atuam como importante fonte de energia muscular durante o estresse metabólico. Neste contexto, estudos têm mostrado que nestas situações a administração de BCAAs, particularmente a leucina, poderia estimular a síntese protéica e diminuir o catabolismo protéico muscular (BLOMSTRAND & SALTIN, 2001). Além dos possíveis efeitos ergogênicos no metabolismo protéico muscular, outros têm sido sugeridos: retardar a ocorrência de fadiga central aumentar o rendimento esportivo poupar os estoques de glicogênio muscular e aumentar os níveis plasmáticos de glutamina após o exercício intenso
Estudos com suplementação de aminoácidos de cadeia ramificada demonstram que essa estratégia nutricional pode ser efetiva na promoção do anabolismo protéico muscular e diminuição da lesão muscular pós-exercício. No processo de síntese protéica muscular, destaca-se, entre os aminoácidos de cadeia ramificada, a leucina, que induz a estimulação da fosforilação de proteínas envolvidas no processo de iniciação da tradução do RNA mensageiro, o que desse modo, contribui para a estimulação da síntese protéica.
Cabe ressaltar que a administração oral de leucina produz um ligeiro e transitório aumento na concentração de insulina plasmática, fato este que também estimula a síntese protéica.
A fadiga decorrente do exercício físico é um fenômeno complexo cujas causas parecem depender do tipo, intensidade e duração do exercício. Para efeito de discussão, a fadiga pode ser definida como um conjunto de manifestações produzidas por trabalho ou exercício prolongado, que tem como conseqüência redução ou prejuízo na capacidade funcional de manter ou continuar o rendimento esperado. Na fadiga central, os mecanismos relacionados à ocorrência seriam a hipoglicemia e a alteração plasmática na concentração de aminoácidos de cadeia ramificada e triptofano.
O triptofano é um aminoácido essencial, tanto para homens como animais. Entre suas diversas funções está a de precursor do neurotransmissor serotonina, o que influencia no sono, comportamento, fadiga, ingestão alimentar, entre outros. O triptofano pode ser encontrado na corrente sangüínea na forma livre (10%) ou ligado a proteínas transportadoras (90%). Em exercícios de longa duração, o organismo passa a utilizar os lipídeos como fonte de energia, fazendo assim com que o triptofano possa circular em grande quantidade na forma livre pela corrente sangüínea. Assim, quando a existe grande quantidade circulante deste aminoácido, possivelmente ocorre uma maior síntese do neurotransmissor serotonina, um dos grandes responsáveis pela ocorrência da fadiga central. A suplementação de BCAAs tem sido sugerida na hipótese de competir com o triptofano livre na corrente sangüínea, diminuindo assim a síntese de serotonina e conseguintemente prevenindo a ocorrência de fadiga central. Não há evidencias de que a suplementação com BCAAs exerça efeito significativo sobre o rendimento físico e metabolismo de carboidratos, uma vez que os resultados dos estudos são conflitantes. Em contraste, foi verificado que a suplementação com BCAAs promove aumento significativo nos níveis plasmáticos de glutamina no período de recuperação (pós-exercício), uma vez que servem de substrato para a síntese deste aminoácido. Parece não haver necessidade para a ingestão de BCAAs, antes e durante o exercício, como estratégia para melhorar o desempenho esportivo. Contudo, a ingestão de aminoácidos, em particular de BCAAs, pode trazer benefícios de outra natureza, tais como a redução do catabolismo protéico durante o esforço e/ou durante a recuperação.
O uso de BCAAs é considerado ético. Os principais efeitos adversos relatados com o uso do suplemento, especificamente com altas doses, são: desconforto gastrintestinal, como diarréia, além de comprometer a absorção de outros aminoácidos.
Assim para manter um bom rendimento deve-ser ter um bom tempo de descanso para a absorção principalmente das proteínas e recuperação da fibra muscular com isso os resultados será visíveis.

Biólogo formado pela universidade estadual Vale do Acaraú (UVA) e aluno do curso de pós-graduação de bioquímica do instituto superior de teologia aplica (INTA), aluno do curso de pós-graduação de vigilância sanitária e meio ambiente do instituto superior de teologia aplica (INTA) e professor de biologia da rede estadual do Ceara.