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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

MIOSTATINA OU FATOR DE DIFERENCIAÇÃO DE CRESCIMENTO-8 (GDF-8)

Miostatina significa “Pare o crescimento do músculo. ” Miostatina regula negativamente o crescimento muscular e o tamanho da fibra muscular durante myogenesis (a formação do tecido muscular). É o mais importante fator limitante catabólico de crescimento muscular extrema.
Cientistas da Universidade Johns Hopkins isolaram da proteína no ano 1997. Os primeiros estudos em animais que nascem sem os genes que codificam para a produção de miostatina mostraram claramente que o crescimento muscular é regulamentado pela Miostatina. Hipertrofia muscular extenso foi observada em animais.
Diferenciação de crescimento fator - 8 (GDF-8)
Miostatina, também chamado de fator de diferenciação de crescimento-8 (GDF-8), É uma proteína que pertence à família de fatores de crescimento secretados, TGF-Β. Células musculares são encontradas para ser extremamente sensível a esta sequência de aminoácidos. Vários fatores de crescimento neste grupo para mediar o crescimento e a diferenciação durante o desenvolvimento embrionário. Eles também desempenham um papel na regeneração do tecido muscular em adultos. Miostatina é apenas entre a família de fatores de crescimento em sua expressão, que é restrito a linhagem do músculo esquelético. A Miostatina é uma proteína codificada no gene NTCR e pessoas com mutações no gene mostram NTCR significativamente altos níveis de força muscular e massa.
Miostatina ocorre nas células do músculo esquelético, e circula por todo o corpo, a União para o tecido muscular. Inibição da miostatina no músculo massa significativamente maior. Durante um treino, células musculares são quebradas e o acúmulo deve começar imediatamente a reparar e crescer células musculares . Este processo é afetado por Miostatina, que determina quão grande vai crescer um músculo. Um aumento significativo do nível de miostatina no sangue inibe o acúmulo de músculo em massa, Não importa o quanto um treinamento ou exercícios. Da mesma forma, uma diminuição significativa dos níveis de miostatina no sangue aumenta o crescimento muscular.
Quanto menor a quantidade de miostatina no sangue, baixa absorção pelas células do músculo, e menos inibição no crescimento muscular.

Papel da miostatina em obesidade
Miostatina pode afetar o metabolismo do corpo devido a sua influência no crescimento do músculo esquelético e tecido magro ativo, que, por sua vez, então pode desempenhar um papel no desenvolvimento da obesidade e diabetes. Minimamente os efeitos da miostatina atividade metabólica de outros tecidos como o tecido adiposo na presença de nutrição ideal e produzem apenas uma contribuição luz lhes muda ou seja produziram na obesidade.
Miostatina como um agente terapêutico
Os inibidores da miostatina podem atuar como agentes terapêuticos para sarcopenia, ou distrofia muscular relacionada à idade em pessoas mais velhas que são propensas a lesões que reduz a sua capacidade de levar uma vida normal. Idade de L da população pode beneficiar de uma maior força muscular, uma vez que os níveis de miostatina demonstraram que diminui com a idade. Em pacientes com câncer que sofrem caquexia muscular, aumento da força muscular pode melhorar a qualidade de vida, melhorar a resposta ao tratamento de câncer, e aumentar a expectativa de vida. O músculo de distrofias como o músculo de distrofia de Duchenne pode receber o benefício terapêutico de um aumento do músculo esquelético. Farmacológicos inibidores da miostatina podem dar um benefício terapêutico para este tipo de debilitantes doenças musculares.
As interações entre a Miostatina e hormônios
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Os níveis de miostatina e o tamanho do músculo, um papel importante, uma vez que poderia contribuir para as diferenças individuais nos músculos ou atrofia muscular em resposta à atividade física alterada.
Numerosos estudos têm demonstrado que o treinamento de resistência reduz a expressão da miostatina no intervalo de 20 Para 50 por cento. Recentes estudos enfocaram as interações entre a Miostatina e hormônios como a testosterona e hormônio de crescimento, que sugere a Miostatina que neutraliza os efeitos anabólicos de IGF-1 e hormônio do crescimento.
"Um aumento no hormônio do crescimento aumenta a Miostatina e restringe o crescimento muscular eficaz".

Os pesquisadores sugeriram que devido a uma combinação de hormônio do crescimento e de testosterona ou de esteroides anabolizantes, os efeitos anabólicos seriam devido ao uso de esteroides.
Outro estudo que usou os seres humanos como sujeitos não encontrados nenhuma relação entre o corpo massa e Miostatina em homens, jovem ou mais velho. No entanto, quando dado são testosterona homens, eles acharam que ganha na Miostatina após 56 dias, e retorna à linha de base após 20 semanas de tratamento com testosterona. Os investigadores sugerem que Miostatina aumenta com tratamento com testosterona por causa dos efeitos anabólicos da testosterona, que provoca a liberação de miostatina para parar o crescimento muscular excessiva, Em homens mais velhos, o corpo reduz a Miostatina para neutralizar a perda muscula, durante o desgaste natural da vida.
É mais difícil construir o músculo com maior percentual de gordura corporal, é frequentemente associado com resistência à insulina.
Em combinação com grandes quantidades de aminoácidos no sangue, insulina provoca a síntese de proteína muscular. A insulina se inibe a degradação de proteínas musculares e neutraliza os efeitos católicos do cortisol. Resistência à insulina prejudica esses mecanismos.
Em mulheres com obesidade extrema, células musculares produzem um aumento de quase 3 vezes na Miostatina. Aumenta a resistência à insulina devido à atividade de insulina inibição da miostatina, dando origem a inanição celular. Perda de músculo, massa é comum em pessoas com diabetes tipo 2.
Musculação e síntese da miostatina
Treinamento do peso regular reduz a atividade da miostatina no corpo, O que dita a resposta anabólica necessária de reparação muscular. A queda nos níveis de miostatina põe em movimento o processo para reparar os músculos. Isto dá origem ao subsequente aumento no tamanho do músculo em antecipação de outra sessão de treinamento de peso. O maior é o nível de formação, menos é Miostatina. Mais pequena diminuição da miostatina resultará em pequenas mudanças no crescimento muscular, e a maior mudança levará a correspondentemente maiores mudanças.
De acordo com relatórios, o comportamento da miostatina em seres humanos é afetado pela raça. Estudos têm relatado que os negros têm uma maior densidade de músculo, massa muscular e força em comparação com caucasianos. Em um estudo comparando grupos étnicos, Ele encontrou que os negros mostraram a atividade do gene que é consistente com a mais baixo do que outros grupos étnicos de miostatina. O grupo apresentou maior braço superior de ganhos após um treinamento de 12 semanas.
Alguns suplementos podem ajudam a bloquear a miostatina, o Oxido nitrico (NO²) e a Creatina em quantidade adequada, estudos ainda estão sendo feito tanto para buscar uma resposta definitiva como também quais os alimentos podem ajudar a diminuir essa molécula.

Fonte:www.elblogdelasalud.info/pt/el-secreto-para-construir-musculo-menos-miostatina-es-igual-a-mas-masa-muscular/4256
http://www.scielo.br/pdf/fp/v21n2/pt_1809-2950-fp-21-02-00174.pdf
http://pt.123rf.com/photo_16647773_estrutura-qu%C3%ADmica-de-uma-mol%C3%A9cula-de-miostatina-(factor-de-diferencia%C3%A7%C3%A3o-de-crescimento-8,-gdf-8).-m.html
http://prisciladiciero.com.br/blog/inibidores-de-miostatina-funcionam

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

LEUCEMIAS




O que é?
A leucemia é uma doença maligna originada na medula óssea, local onde as células do sangue são produzidas. Os glóbulos brancos (leucócitos) são as células acometidas e se reproduzem de forma descontrolada, gerando os sinais e sintomas da doença.

As leucemias se dividem nas categorias mielóide e linfóide, de acordo com a célula envolvida. No primeiro caso, deriva da célula-tronco mielóide, e pode ser o granulócito, o eosinófilo, o basófilo, o monócito ou o eritrócito. No segundo caso, o linfócito é a célula doente.

Há, ainda, uma classificação de acordo com a velocidade de divisão dessas células: leucemia crônica, quando essa divisão é mais lenta, e leucemia aguda, quando a velocidade é rápida. As leucemias crônicas se desenvolvem lentamente e as células envolvidas são mais parecidas com a célula normal (mais diferenciadas), permitindo que, mesmo doentes, mantenham algumas de suas funções normais no organismo da pessoa. Já as leucemias agudas são de progressão rápida e afeta as células jovens, ainda não completamente formadas (chamados blastos), que não preservam suas funções e afetam de forma importante a capacidade de defesa do organismo.

Há, então, quatro tipos principais de leucemias:

·         Leucemia mielóide aguda (LMA)
·         Leucemia mielóide crônica (LMC)
·         Leucemia linfóide aguda (LLA)
·         Leucemia linfóide crônica (LLC)

O melhor conhecimento das células e de suas características levou a melhoria no diagnóstico e ao reconhecimento de vários subtipos dentro desses quatro grandes grupos, com diferenças de tratamento e sobrevida.

Causas (fatores predisponentes)
As leucemias se originam de uma alteração genética adquirida, ou seja, não hereditária. A divisão e morte celular são controladas por informações contidas nos genes, dentro dos cromossomos. Erros que acontecem no processo de divisão da célula podem causar uma alteração genética que ativa os chamados oncogenes, que promovem a divisão celular, ou que desativam os genes supressores de tumor, responsáveis pela morte celular (apoptose). Em ambos os casos há, então, multiplicação exagerada de uma mesma célula, levando ao surgimento do clone (câncer).

Apesar de sabermos que existem alguns fatores de risco que propiciam o surgimento do câncer, a causa exata ainda é desconhecida. No caso das leucemias, os fatores de risco já identificados são:
Exposição a produtos químicos, principalmente os derivados de benzeno, que estão presentes, por exemplo, em indústrias petroquímicas e fábricas de produtos químicos (cola, tinta, entre outros).
Tratamento prévio com quimioterapia ou radioterapia. Exposição a radiação ionizante, como observado em sobreviventes da bomba atômica ou em vazamento nuclear. A exposição a níveis mais baixos de radiação, como acontece em RX ou tomografia não é um fator predisponente bem definido. Certas doenças genéticas, como anemia de Fanconi, síndrome de Down, neurofibromatose, entre outras. Algumas doenças do sangue como mielodisplasia e neoplasias mieloproliferativas. Fator de risco é algo que afeta a chance de adquirir uma doença. Entretanto, ter um fator de risco ou mesmo vários fatores de risco não significa que a pessoa vai definitivamente ter aquela doença.

Prevenção
A única prevenção possível para leucemia é evitar os fatores de risco conhecidos.
Sinais e sintomas
Os sintomas das leucemias agudas estão relacionados à diminuição na produção de células normais da medula óssea. Com a queda na produção de glóbulos vermelhos (hemácias), o paciente pode apresentar anemia que, por sua vez, causa palidez, cansaço fácil e sonolência.

Já a diminuição na produção de plaquetas pode ocasionar manchas roxas em locais não relacionados a traumas, pequenos pontos vermelhos sob a pele (chamados de petéquias ) ou sangramentos prolongados após pequenos ferimentos.

O paciente que tem sua imunidade reduzida (queda na produção de glóbulos brancos) fica mais susceptível a infecções e pode apresentar febre.

Outros sintomas encontrados são: dores ósseas e nas juntas, causando dificuldade de andar; dores de cabeça e vômitos; aumento dos linfonodos (gânglios linfáticos), aumento do baço (esplenomegalia) ou do fígado (hepatomegalia).

As leucemias crônicas são menos sintomáticas e frequentemente são descobertas em exames realizados para outros fins (exames de rotina, pré-operatório, etc). Quando em estágios avançados, apresentam os mesmos sintomas descritos para as leucemias agudas.

Um sintoma frequente é o emagrecimento. Também pode-se observar aumento dos linfonodos, do fígado ou do baço, sendo este último um achado muito comum da LMC, com consequente desconforto no lado esquerdo do abdome e empachamento. Na LLC, quadros de infecções recorrentes de pele, pulmões, rins e em outros órgãos podem ser vistos, pois há queda na defesa natural do organismo.


Diagnóstico
A leucemia é suspeitada quando há alterações no hemograma. Para confirmação, é necessária coleta de medula óssea para exames: mielograma, biópsia, imunofenotipagem e cariótipo. De acordo com a suspeita diagnóstica, podem ser necessários mais estudos para subclassificação e estratificação de risco, como exames de biologia molecular.

Tratamento
O tratamento varia com o tipo e subtipo de leucemia. Nos casos de LLC por exemplo, boa parte dos pacientes não necessita de tratamento logo que é feito o diagnóstico. Já a leucemia aguda deve ser tratada de forma emergencial com quimioterapia. Alguns pacientes serão encaminhados para transplante de medula óssea, de acordo com sua estratificação de risco e com sua resposta à quimioterapia inicial.

A grande arma terapêutica para tratamento das leucemias é a quimioterapia. Vários esquemas podem ser utilizados, desde os que envolvem apenas um tipo de droga até os que contam com dez ou mais quimioterápicos em combinação. A escolha do protocolo a ser usado depende do diagnóstico, da idade e da estratificação de risco de cada paciente. A aplicação pode ser oral, venosa, intra-muscular ou subcutânea. Alguns portadores de leucemia aguda precisarão, ainda, de quimioterapia intra-tecal, que é feita através de punção lombar e serve para tratar um possível acometimento do sistema nervoso pela doença.

A LMC em fase crônica é tratada com quimioterapia-alvo, um tratamento que age especificamente nas células leucêmicas. Esse tipo de leucemia possui uma característica única, que é a presença de uma alteração genética específica, o cromossomo Philadelphia, resultado da translocação entre dois cromossomos, o 9 e o 22. Essa alteração gera um gene chamado bcr-abl e uma proteína do tipo tirosino-quinase, que é o alvo desses quimioterápicos. São de uso oral (comprimidos) e seu desenvolvimento teve enorme impacto na qualidade de vida e sobrevida dos portadores de LMC.

O tratamento cirúrgico não é uma opção para a maioria dos casos de leucemia. Raramente é usada em portadores de LLC com aumento muito importante e sintomático do baço e que não responderam a outros tipos de tratamento.

Radioterapia é utilizada ocasionalmente, principalmente em portadores de LLC, para diminuir massas linfonodais que estejam comprimindo estruturas nobres ou causando sintomas importantes. A radioterapia craniana pode ser necessária em portadores de LLA ou alguns subtipos de LMA, onde há risco de acometimento do sistema nervoso. Finalmente, radioterapia corporal total pode ser usada para preparar o paciente para o transplante de medula óssea.

A decisão da realização do transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) depende das características da leucemia, da idade do paciente e do balanço risco x benefício de um transplante. A presença de fatores prognósticos desfavoráveis ou a recidiva (recaída) da doença habitualmente leva a uma abordagem terapêutica mais agressiva, podendo incluir o TCTH. O transplante alogeneico é limitado pela presença ou não de doador na família ou no banco de medula óssea, enquanto o transplante autólogo só tem papel em alguns casos de LMA.

Redação: Denise Zouain

Fonte: http://www.oncomedbh.com.br/site/?menu=Tipos%20de%20C%E2ncer&submenu=Leucemias

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Super anticorpos contra o HIV


Pesquisadores relatam um avanço na geração de anticorpos poderosos que podem neutralizar o HIV
A partir do momento em que o vírus HIV infecta a sua vítima, inicia uma guerra entre sistema imunológico e vírus. Os anticorpos encarregados de combater e destruir o HIV são eficazes apenas nas primeiras semanas. A medida que o vírus vai sendo combatido, os que sobram sofrem mutações e esse é um processo contínuo – quem vence o confronto final é sempre o vírus. Só que isso acontece em 80% dos casos. Mas é os outros 20%? Segundo estudo da Duke University School of Medicine (publicado na revista Nature) existe uma gama anticorpos de chamados “saqueadores virais” que são capazes de virar o jogo na guerra imunológica, podendo neutralizar a ação do HIV. Estimular o corpo a produzir esses anticorpos não tem ajudado muito – ao assumir uma forma diferente, tais anticorpos podem se voltar contra o próprio sistema imunológico ou se ligam também á células saudáveis, tentando destruí-las.

Mas, segundo o líder da pesquisa, Professor Barton Haynes, um mapeamento cuidadoso das mutações provocadas pelo HIV pode estimular o corpo a produzir anticorpos verdadeiramente neutralizantes.
“Rastreamos os indivíduos a partir do momento da infecção pelo HIV até o momento em geraram anticorpos neutralizantes. Então mapeamos e isolamos o vírus, acompanhando cada passo ao longo do eliminando as dúvidas sobre o que induziu os anticorpos. Nós temos um mapa sobre como recriar as versões [do HIV] sequenciais que poderiam dirigir linhagens de anticorpos específicos”, afirma Haynes.
O estudo foi realizado com amostras de sangue de 400 pacientes observados por 3 anos, desde o momento da infecção pelo HIV. Foi possível observar que a primeira linhagem de anticorpos surge após 14 semanas desde a infecção. Esses anticorpos se mostraram capazes de se ligar a partes pouco mutáveis do vírus e, por isso, serão a base para a produção de uma possível vacina.
Segundo o Professor Heynes, cada pessoa infectada reage de uma forma diferente, o que os leva a ter que produzir diferentes versões do anticorpo neutralizante. Mas, a exemplo das drogas anti-retrovirais utilizadas atualmente, esse é um caminho viável e mais um avanço importante contra o HIV. 

fonte: TIME Health e Familyhttps://acsinfoco.com/2013/04/13/super-anticorpos-contra-o-hiv/

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

PÊNFIGO OU "FOGO SELVAGEM"



O que é pênifigo ou fogo selvagem"?
Os pênfigos são doenças relativamente raras caracterizados pela formação de bolhas na pele e, às vezes, também nas mucosas (como boca, garganta, olhos, nariz e região genital de homens e mulheres). São consideradas doenças autoimunes, desencadeadas porque o sistema imunológico produz, de forma equivocada, anticorpos contra estruturas da pele, que são responsáveis pela união entre as células (como se fosse um “cimento”). Esses anticorpos   chegam na pele e nas mucosas por meio da circulação, se ligam a partes desse “cimento” e o danifica, fazendo com que as células se separem. Após essa separação há passagem de líquido e formação das bolhas. Essas bolhas acabam se rompendo após algum tempo (horas a dias, dependendo do local e do tipo de pênfigo) e deixam feridas na pele e nas mucosas, que demoram bastante para fechar, e às vezes não fecham.
Não se sabe o que leva a formação desses anticorpos. Não são doenças hereditárias, ainda que haja alguns genes envolvidos. Não há fatores do ambiente, da alimentação, ou mesmo emocionais que sejam responsáveis pelo surgimento dos pênfigos. Alguns medicamentos podem, raramente, desencadear essas doenças.
É muito importante lembrar que, como outras doenças autoimunes, os pênfigos não são doenças contagiosas.
Podem aparecer em qualquer idade (crianças, jovens, adultos e idosos), mas são mais frequentes em pessoas a partir dos 40-50 anos, tanto homens como mulheres. É diagnosticada no mundo todo, mas existe um tipo específico de pênfigo, conhecido como “fogo selvagem”, que é mais frequente no Brasil, sobretudo em áreas rurais.
Há dois tipos principais de pênfigo: pênfigo vulgar e pênfigo foliáceo.
O pênfigo vulgar são bolhas que geralmente começam nas mucosas, principalmente na boca (gengiva, lado de dentro das bochechas, língua, céu-da-boca, até a garganta), mas também podem surgir dentro do nariz e na região genital. O paciente pode passar alguns meses tendo bolhas e feridas somente nessas mucosas. A partir daí, surgem as bolhas na pele, principalmente no couro cabeludo, costas, peito e depois no corpo todo.
O pênfigo foliáceo, como dito acima, é o tipo é mais comum no Brasil do que em outros países, ocorrendo principalmente nas áreas rurais, onde é também chamado de “fogo selvagem”. Nessa forma de pênfigo, as bolhas e feridas não aparecem nas mucosas, somente na pele.
Além dos pênfigos, há um outro grupo de doenças autoimunes que resulta na formação de bolhas na pele e nas mucosas: os penfigoides. O principal deles se chama penfigoide bolhoso, que afeta principalmente os idosos. A doença é caracterizada pelo surgimento de bolhas grandes e muito firmes e que demoram muitos dias para romper.
Diagnóstico
Tanto no caso dos pênfigos como dos penfigoides, o diagnóstico deve ser realizado por médicos dermatologistas. O médico vai fazer perguntas para entender como, quando e onde as lesões apareceram e vai examinar tanto a pele como a boca e a região genital.
Para se confirmar totalmente o diagnóstico, é necessário fazer uma biopsia de pele. Para isso, o médico irá aplicar uma anestesia local (por meio de injeção) e retirar um pequeno pedaço de pele, e em seguida dará um ou dois pontos no local. Esse fragmento de pele será enviado a um laboratório de patologia, e lá, um médico patologista irá examiná-lo no microscópio para verificar o tipo de bolha e o nível onde ela se forma dentro da pele (mais superficial, no caso do pênfigo foliáceo, um pouco mais abaixo, no caso do pênfigo vulgar, e ainda mais profunda, no caso do penfigoide bolhoso).
Em alguns casos, pode ser necessário retirar um segundo fragmento de pele (por meio de outra biopsia), para fazer um exame chamado imunofluorescência direta. E também, em alguns casos, pode ser necessário fazer um exame de sangue chamado imunofluorescência indireta (são poucos os laboratórios que fazem esse exame), para confirmar o diagnóstico. Como essas doenças podem ser graves se não tratadas de forma adequada, e como os medicamentos utilizados são bastante fortes e podem apresentar efeitos colaterais, é importante que o médico tenha certeza do diagnóstico.
Tratamento
Como já mencionado acima, os pênfigos e penfigoides são doenças pouco frequentes, e por isso, os dermatologistas são os médicos mais bem equipados para diagnosticá-las e tratá-las.
O tratamento dessas doenças bolhosas autoimunes é realizado à base de corticosteroides orais em altas doses. Em alguns casos, é necessário acrescentar um outro medicamento, da classe dos imunossupressores.
Todos esses medicamentos são utilizados para que o organismo pare de produzir os anticorpos que atacam a pele e fazem surgir as bolhas. Isso ocorre de forma lenta e gradual, e por essa razão, o tratamento é bastante prolongado, geralmente durando anos. Em casos graves, excepcionalmente, pode ser necessário internar o paciente para administrar os medicamentos por via intravenosa para que sua ação seja mais rápida. Muitos pacientes podem deixar de tomar os medicamentos após alguns anos. Entretanto, outros terão de continuar a tomar pequenas doses de medicação para manter a doença sob controle.
Como esses medicamentos podem apresentar vários efeitos colaterais, é preciso fazer acompanhamento médico regularmente para exames de sangue e urina, entre outros. Relatar quaisquer problemas ou efeitos colaterais também é importante. Alguns efeitos colaterais mais comuns dos corticosteroides e dos imunossupressores são hipertensão arterial, osteoporose, catarata, glaucoma, diabetes tipo 2, úlceras gástricas, inchaço da face e parte superior das costas, retenção de água e sal, aumento da chance de algumas infecções e anemia.  A maior parte destes efeitos colaterais regride quando as bolhas cedem e a dose dos medicamentos começa a ser reduzida.
Frequentemente, o médico dermatologista solicita a avaliação de outros especialistas (oftalmologista, cardiologista, endocrinologista, reumatologista, entre outros), para lidar com os efeitos colaterais do tratamento.
Podem demorar meses ou anos para que as bolhas e feridas desapareçam, pois os anticorpos permanecem no sangue por um longo tempo. Muitas vezes, a doença já quase controlada, apresenta recaídas e a dose dos medicamentos precisa ser aumentada novamente.
Lesões na boca são lentas para curar e podem fazer com que a escovação dos dentes se torne dolorosa, facilitando doenças da gengiva e perda dentária. Um dentista pode oferecer tratamentos a fim de manter os dentes e as gengivas saudáveis. Utilizar escovas dentais macias, evitar alimentos condimentados, duros e ácidos também ajuda, uma vez que esses alimentos podem irritar ou provocar a formação de bolhas.
É importante seguir todas as orientações do médico dermatologista para o sucesso do tratamento. Como já destacado, os pênfigos e penfigoides podem ser doenças bastante graves se não tratadas, existindo inclusive casos de óbito em alguns pacientes.
Mas, felizmente, na maioria das vezes, é possível controlar a doença, e em geral os medicamentos podem ser retirados de forma lenta. Mesmo quando isso ocorra, a doença não é considerada curada, mas sim, controlada, podendo ocorrer recaídas no futuro.
FONTE: SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA <http://www.sbd.org.br/doencas/penfigo/>

domingo, 23 de outubro de 2016

Lúpus



Introdução:

Lúpus é ocasionalmente chamado de o “camaleão” das doenças. Isso porque pode acometer virtualmente qualquer órgão ou tecido e se apresentar das mais variadas formas. Muitas doenças podem ser confundidas com Lúpus, e vice-versa. Reumatologistas freqüentemente recebem em seus consultórios pacientes erroneamente diagnosticados com Lúpus, que na verdade apresentam outra ou nenhuma doença.

Em poucas palavras

Afeta de 40 a 150 em cada 100.000 pessoas, 10 vezes mais mulheres que homens
Sintomas variam muito e muitos órgãos podem ser acometidos, principalmente a pele, as juntas, os rins, os pulmões e o sistema nervoso.
É uma doença autoimune (ver a baixo)
Requer acompanhamento por reumatologista
Tratamento depende dos sintomas e de sua intensidade
O tratamento tem grande impacto sobre a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes
Um grande número de novas drogas têm surgido, ascendendo esperanças para os casos mais difíceis.
O que é LUPUS?

Lupus Eritematoso Sistêmico, ou apenas Lupus, é uma doença inflamatória que pode afetar virtualmente qualquer órgão ou tecido do corpo, mais freqüentemente a pele, as articulações, os rins, pulmões e o sistema nervoso. O paciente típico apresenta inflamação em articulações pequenas, manchas nas áreas da pele que são expostas ao sol, febre, cansaço. Mas a doença pode variar sua apresentação, tornando o diagnóstico às vezes difícil.

Quais são os sintomas de Lúpus?

Como mencionado, as apresentações podem ser muito variadas. A doença pode ser grave, mas outras vezes é leve e tem boa resposta à terapêutica. A seguir, sintomas frequentes no lúpus:

Sintomas gerais

Fadiga
Febre
Dor muscular
Sintomas na pele

Hiper-sensibilidade a luz (vermelhidão/ inflamação da pele nas partes expostas à luz, como rosto, colo. Responsável pela famosa lesão em “asa de borboleta”, nas maçãs do rosto e em volta dos olhos)
Outros tipos de lesões cutâneas (lúpus pérnio, livedo reticular, lúpus discóide, outros)
Perda de cabelo
Sintomas por acometimento articular

Artrite (dor, calor, inchaço nas juntas)
Rigidez matinal (sensação de “ferrugem” nas juntas pela manhã ou após inatividade prolongada que melhoram com movimentação)
Sintomas por acometimento de Pulmão ou pleura

Dor ao respirar
Derrame na pleura
Falta de ar
Sangramento pulmonar
Sintomas por acometimento de vasos

Fenômeno de Raynaud (mãos pálidas, roxas ou vermelhas, ou a progressão destas cores, com o frio. É presente em grande parte das pessoas normais)
Tromboses
Dor abdominal
Alterações visuais
Sintomas por acometimento dos rins

Maioria das vezes “silencioso”. Exames de rotina apontam o acometimento.
Alterações no exame de urina (sangue, restos celulares, proteína)
Insuficiência renal
Sintomas por acometimento nervoso

Dormências, formigamentos, disistesia (sensação ruim ao tato)
“Derrames” (acidentes vasculares cerebrais)
Fraqueza muscular
Convulsão
Quadros psiquiátricos (psicose, depressão)
Sintomas por acometimento do sangue

Linfócitos, plaquetas ou glóbulos vermelhos baixos
Outros sintomas

Aftas orais recorrentes
Abortos espontâneos
O que causa LUPUS?

O sistema imune é desenhado para proteger-nos de bactérias, vírus, câncer e outros patógenos. Nas doenças autoimunes o sistema imune identifica partes do nosso corpo como patógenos, e as ataca. Posteriormente outras células do sistema imune são recrutadas e outras estruturas são danificadas, como os vasos sanguíneos. Como qualquer órgão do corpo é irrigado por vasos sanguíneos, a inflamação pode ocorrer em praticamente todos os lugares. O que causa este “engano” inicial do sistema imune não é totalmente entendido. Atribui-se a uma combinação de tendências genéticas com fatores ambientais, como vírus, raios ultra-violetas (sol e lâmpadas de luz branca), exposição à sílica ou alergias a medicações. Estudos recentes apontam que pacientes com Lúpus podem apresentar uma capacidade deficiente de “limpeza” de células velhas e danificadas, que poderiam causar uma reação anormal do sistema imune.

Quem vai desenvolver Lupus?

Lúpus pode acontecer em qualquer idade, mas é mais comum em indivíduos entre 16 e 55 anos. É 10 vezes mais comum em mulheres, e também atinge mais certos grupos étnicos, como negros e asiáticos.

Se eu tenho Lúpus, qual a chance de meus filhos desenvolverem a doença?

Filhos de pacientes lúpicos têm de 5 a 29 vezes mais chances de ter a doença do que a população em geral, mas, como Lúpus é uma doença rara, esta chance ainda é bastante pequena. Cerca de 10% dos pacientes têm parentes de 1º, 2º ou 3º graus afetados.

Como LUPUS é diagnosticado?

O diagnóstico é às vezes difícil e demorado. Casos suspeitos devem ser confirmados por uma série de exames. O mais famoso deles é o FAN (fator anti-núcleo), que está presente em cerca de 99% dos casos de Lúpus, mas também em até 30% das pessoas normais. Alguns anticorpos são bastante específicos para Lúpus (anti-SM, anti-DNA dupla-fita, anti-P ribossomal) e, se presentes em concentrações significantes, lúpus é praticamente certo. Como isso não acontece muito freqüentemente (10 a 50% dos casos), o reumatologista tem que lidar com um quebra-cabeça de sintomas e exames para fechar o diagnóstico. Critérios diagnósticos internacionais para a classificação de lúpus servem para estudos clínicos e não devem ser usados para indivíduos em particular.

Como o LUPUS é tratado?

O curso do Lúpus também é muito variável. A maioria evolui com períodos de piora e melhora, e uma parte pode entrar em remissão. Infelizmente não raramente o lúpus pode ser agressivo e até fatal, inclusive apesar do tratamento. Quais drogas usar e em que quantidade é uma decisão que deve ser tomada por um reumatologista experiente, baseado nos acometimentos e gravidade de cada paciente. A maioria das drogas leva a efeitos colaterais sérios e seu uso é produto de uma análise dos possíveis riscos versus benefícios. São as principais: cortisona (prednisona, prednisolona, dexametasona, metilpredinisolona, hidrocortisona, outras); imunossupressores (ciclofosfamida, metotrexate, azatioprina, micofenolato de mofetil, ciclosporina); antimaláricos (difosfato de cloroquina, hidroxicloroquina); anticoagulantes (varfarina, heparina), entre outras. Recentemente uma série de novas medicações, as chamadas “biológicas”, têm sido trazidas ao mercado, levando esperança àqueles com as formas mais agressivas da doença. Sua eficácia, no entanto, ainda está sendo estudada.

Os pacientes lúpicos têm, em função da doença e do tratamento, risco maior para doenças cardio-vasculares, como infarto e derrame. Devem, portanto, ser sempre assistidos quanto à redução de fatores de risco como colesterol, hipertensão, sedentarismo e tabagismo. Osteoporose também é freqüente nestes indivíduos e sua prevenção faz parte de uma abordagem completa.

Vacinas como da gripe, pneumococcus, tétano, Haemophilus influenza e hepatite-B conferem menos resistência em lúpicos do que em pessoas em geral, mas devem ser usadas e não provocam reativação da doença. Vacinas com vírus vivos atenuados (p.e. sarampo, caxumba, rubéola, pólio, catapora, febre amarela) são perigosas e não devem ser usadas rotineiramente em indivíduos em uso de drogas imunossupressoras.

Alguma dieta, vitamina ou suplemento alimentar deve ser tomado por lúpicos?

Até o momento não há evidências científicas de que vitaminas ou dietas em específico modifiquem a evolução do lúpus. Quadros inflamatórios crônicos e importantes podem levar a consumpção e perda de peso. Nestes casos uma dieta hipercalórica pode ser útil. Corticóides podem levar a aumento do apetite, obesidade e piora do colesterol. Uma dieta com baixas calorias e teores de colesterol pode ser interessante para estes pacientes. Dois estudos suportam a idéia de que óleos de peixe com Omega-3 (ácidos eicosapentanóico e docosahexanóico) poderiam reduzir a atividade da doença e melhorar a função dos vasos, mas eles são preliminares e pequenos de mais para que conclusões definitivas possam ser tomadas. Não há evidências científicas que suportem o uso de fitoterápicos e alguns (p.e. echinacea) podem ser nocivos.

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Vivendo com LUPUS

Mesmo com os avanços recentes em seu tratamento, o Lúpus é uma doença crônica, potencialmente grave, que interrompe a vida normal do indivíduo obrigando-o a uma rotina de freqüentes exames, visitas ao médico, hospitais, efeitos colaterais de medicações, sintomas e seqüelas da doença, estas às vezes permanentes. Isso é particularmente difícil de aceitar na juventude, faixa etária mais acometida pelo lúpus. A incerteza sobre seu curso, falhas no tratamento e os hormônios da inflamação colaboram para raiva, frustração, depressão, perda da esperança e da vontade de lutar.

A melhor maneira de controlar o lúpus é:

Confiar e manter uma boa relação com o médico
Manter uma sólida relação com familiares e amigos
Tomar regular e eficientemente as medicações como prescritas
Visitar o médico e fazer exames regularmente, mesmo se não estiver se sentindo doente.
Aprender sobre a doença, como reconhecer seus sintomas e o que se pode fazer para evitar a reativação
Não ter uma postura passiva. Se envolver diretamente no processo de cura.
Um acompanhamento psicoterápico é bastante recomendado e ajuda na aceitação dos limites impostos pela doença, bem como na reorganização da vida com sua presença.
Manter-se ativo física-emocional e profissionalmente. Evitar, no entanto, excessos de exercícios. O melhor é alternar atividades de leves a moderadas com períodos de descanso / relaxamento.
Evitar exposição ao sol e a lâmpadas frias. Usar bloqueadores solares mesmo em ambientes internos.
Evitar o uso de estrógenos e planejar eventual gravidez junto com o reumatologista. Estudos recentes mostram que o estrógeno pode desencadear ativação da doença e aumentar a chance de tromboses. Muitas das medicações causam má formação fetal e a própria gravidez pode piorar o lúpus.
Pontos a lembrar

A maioria das pessoas com lúpus pode viver vida normal, mas a doença deve ser cuidadosamente monitorada e o tratamento ajustado como necessário para prevenir complicações sérias. Confiar no reumatologista e se envolver na busca da cura é fundamental na definição do curso da doença.

Para mais informações:

Sociedade Brasileira de Reumatologia; http://www.reumatologia.com.br/
Sociedade Paulista de Reumatologia; http://www.reumatologiasp.com.br/
ABRALES – Associação Brasileira de Pacientes com Lúpus, abrales@gmail.com , www.lupusbrasil.com.br
Arthritis Foundation; www.arthritis.org
The Lupus Foundation of America ; www.lupus.org
Lupus Research Institute; www.LupusResearchInstitute.org
National Institute of Arthritis and Musculoskeletal and Skin Diseases Information Clearinghouse; http://www.niams.nih.gov/Health_Info/Lupus/default.asp

Referências:

American College of Rheumatology, informações aos pacientes, http://www.rheumatology.org/public/factsheets/diseases_and_conditions/lupus.asp?aud=pat
MD consult, informações ao paciente
Up-To-Date 16.3, Outubro 2008
Kelley’s Textbook of Rheumatology, 8th Ed.

Fonte: http://www.reumatologiaavancada.com.br/doencas-reumaticas/lupus/
Imagem:http://www.rsaude.com.br/bauru/materia/mitos-e-verdades-sobre-o-lupus-eritematoso-sistemico/9740

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Testando Aplicativo

Bom dia amigos!

Já ouvir falar muito sobre esse App (wowapp) e resolvi testa. Esse App promete dividir os seus lucros com os usuários tendo em sua interfase um proposta bem interessante, onde mistura a funcionalidade do WhatsApp e a praticidade do Skape. Então vamos testa para ver se funciona!!

Segue abaixo o Link da minha rede.

 https://www.wowapp.com/w/vandikk/join

quarta-feira, 7 de setembro de 2016


Diário 01.  Refrigerante 

Pratico, "gostoso" e perigoso, mas, você já se perguntou; qual os males que o refringente faz no organismo?

Antes de responder essa famigerada pergunta, vamos deixar bem claro uma coisa: não mude seus hábitos pelo o que você ler, escuta ou por opinião dos outros, isso aqui e só para mostrar os males que o refringente faz no organismo, mude seus hábitos por você e não por opiniões.


Vamos lá!

Primeiros 10 minutos: 10 colheres-de-chá de açúcar batem no seu corpo, o que significa: 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo porque o ácido fosfórico corta o gosto. 

Passados 20 minutos: o nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina. O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura. (É muito para esse momento em particular).

Passados 40 minutos: a absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.

Passados 45 minutos: o corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona como a heroína).

Passados 50 minutos: o ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina.

Passados 60 minutos: as propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina. Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, dos quais seus ossos precisariam. Conforme a onda abaixa, você sofrerá um choque de açúcar. Ficará irritadiço. Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas que farão falta ao seu organismo.

Pessoas que tomam refrigerante diet na esperança de serem mais saudáveis podem estar iludidas. Segundo cientistas americanos, os perigos da ingestão do líquido não acabam no ganho de celulite. Beber uma latinha ou mais de refrigerante por dia, mesmo light, aumenta o risco de síndrome metabólica - um grupo de fatores de risco ligados ao desenvolvimento da diabete e de doenças cardiovasculares. 

Os pesquisadores envolvidos no estudo da Boston University School of Medicine acompanharam por quatro anos mais de 6 mil moradores de meia-idade de uma cidade de Massachusetts, nos EUA. No início, nenhum tinha a síndrome - aglomerado de condições perigosas que incluem excesso de circunferência abdominal, alta pressão sanguínea, triglicerídeos elevados, baixos níveis do "colesterol bom" HDL e altos níveis de glicose em jejum. 
As pessoas que consumiam mais de 360 ml de refrigerante de qualquer tipo por dia apresentaram 44% mais chances de desenvolver síndrome metabólica 
Estes participantes também mostraram risco 31% maior de desenvolver obesidade, 25% mais chances de ter triglicerídeos altos e propensão 32% maior a apresentar baixos níveis de colesterol bom. 

Os pesquisadores ajustaram as análises levando em consideração fatores como consumo de gordura saturada e trans, fibras, taxa calórica total, fumo e atividade física. Mesmo assim, a associação foi observada. Misturar refrigerante cola com limão faz mal à saúde
. A mensagem, surgida em outubro de 2002, diz que. 

...a mistura do ácido do limão com alguns componentes da Coca forma um composto químico que "rouba" o cálcio de nosso corpo, fazendo que ele seja eliminado pela urina.  Todo refrigerante contém uma pequena quantidade de ácido de grau alimentar. Os mais usados são o ácido cítrico e o ácido fosfórico.

Estas bebidas não têm acidez suficiente para causar danos aos tecidos do organismo. Ácidos estão presentes, também em pequenas quantidades, em alimentos como sucos de laranja, abacaxi, limão, maçã e uva e em muitos outros.

O próprio suco gástrico, presente no estômago e que é muito importante no processo de digestão de alimentos, é um ácido bem mais forte que aqueles dos refrigerantes, sucos e de outros alimentos. O consumo de refrigerantes não causa problemas ósseos. As causas primárias do enfraquecimento ósseo são a ingestão insuficiente de cálcio, o desequilíbrio hormonal, a falta de atividade física e o processo normal de envelhecimento. 

Está provado que o refrigerando não causa nenhum benefício a saúde. Caso você goste muito da bebida, prefira ingeri-la apenas em situações em que não há outra bebida para consumir, ou em alguma comemoração especial. Fonte: http://franquimica.blogspot.com.br/2009/07/como-seu-corpo-reage-aos-refrigerantes.html


Bom, Amigo isso só para mostrar o mal que essa substancia de aparência inofensiva, causa no organismo, se você pratica qual quer tipo de esporte ou frequenta uma academia, não importa se para fins estéticos ou profissional, fique longe de refrigerante, busque alternativas como sucos e chás.

Falo isso porque, era viciado em refrigerante bebia cerca de 1 litro e meio a 3 litros, todo santo o dia.

siga-me lá instagram - vandikcandido

Saúde e paz!

Abraço!

Assim, já estava esquecendo. 
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DESISTIR! NÃO É UMA OPÇÃO VALIDA



Em muitos anos lecionando vi muita gente capacitada cheio de potencial deixar de conquistar seus sonhos e objetivos. Eu poderia muito bem falar. “Quer saber que se dane! Cada uma sabe o que faz, eu faço meu caminho e o resto e resto”, mas não tem jeito, eu realmente me impor, acredito que todos nós temos um proposito em comum, viemos para soma, viemos para contribuir uns com outros, eu realmente acho que é triste e desanimador quando alguém desistir dos seus sonhos, objetivos ou metas, por menor ou mais simples que seja. Agora me diz uma coisa, qual é a vantagem de desistir da sua meta? Descansar, não precisar suar a camisa, comer o que você quer? Onde isso vai te levar? O que você chama de dor hoje, vai se torna vitória amanhã. A uma linha muito tênue entre dor e prazer, para mim dor e quando eu me distancio dos meus sonhos, prazer e quando eu vou de encontro a ele, mesmo que para isso eu fique dolorido, se for para desistir, desista de se fraco! E acorde alguém renovado. Todo mundo tem potencial, por isso ninguém e melhor que ninguém, mas essa frase só é verdadeira quando a gente se aprofundo nela, hoje em dia tem muita gente sendo melhor que você, mas sabe por que? Não e por que essas pessoas são de fato realmente melhor, mas sim por que elas estão explorando e tirando o que elas têm de melhor, quando eu falo isso, muita gente me pergunta, mas, como eu tiro o melhor de mim? Boa pergunta! Tira o melhor de si, e uma arte que somos eternos aprendizes, eu também estou aprendendo, mas eu sei como começar, isso eu posso te falar, o que realmente curto, o que me deixe amimado, com vontade de seguir? Depois que você achar essas respostas, coloque garra, raça, determinação, seja sangue nos olhos, está foda? Vai assim mesmo! Não fiquei pensando, será que dá para continuar? Ao invés disso pense. Como eu vou continuar? desistir não pode ser uma opção validar, assim minha mente passa o tempo todo buscando solução para o que eu quero e não inventando desculpa para explicar minha desistência, isso e atraso de vida, depois que você descobre suas paixões não tem por que nega-las apenas aprenda como aproveita-las, ai amigo, o bicho pega, aparada fica seria, você sente a energia fica poderosa, que te move, que faz você ir além, o resultado disso tudo se chama... superação... você pode ir muito além do que pensa, seja lá quem você for ou em que condições você se encontre hoje, você tem muito mais força do que imagina. No seu interior tem um dragão adormecido, acorde, apenas acorde e viva sua gloria, trabalhe duro sempre, mas não precisa ficar tão ansioso, lembre-se que, mais gostoso do que está no topo da montanha e curti a sua grande e longa escala. (W)