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sexta-feira, 22 de março de 2013

GENÉTICA



Genética: Conceitos Básicos

A Genética - do grego gennetikós, que dá origem -é a ciência que estuda a hereditariedade. Facilmente podemos notar as semelhanças entre os indivíduos da mesma espécie e os traços inerentes a uma mesma família. Explicar, portanto, de que maneira se dá a transmissão dessas instruções biológicas é uma das principais tarefas da genética.

Embora as características hereditárias tenham despertado o interesse de muitos estudiosos ao longo do tempo, as bases da genética moderna foram firmadas no início do século XX – com o reconhecimento dos estudos do monge Gregor Mendel (1822 – 1884).

CONCEITOS BÁSICOS

Genes: Hoje se sabe que, ao longo das gerações, os seres vivos transmitem aos descendentes um conjunto de instruções biológicas, que será responsável por originar, na síntese protéica, as características dos futuros indivíduos. Essas informações, presentes no DNA dos cromossomos, são denominadas genes.

Genótipo: É o conjunto de genes presentes num indivíduo; a sua constituição genética. O termo pode referir-se também a determinada característica – como, por exemplo, o genótipo em relação à cor da pele.

Fenótipo: Trata-se das características que são manifestadas por um indivíduo. Podemos dizer que o fenótipo é determinado pelo genótipo. Entretanto, os fatores ambientais podem provocar alterações no condicionamento genético. Assim, costuma-se dizer que o fenótipo é consequência da interação entre o genótipo e o ambiente.

Lócus Gênico: É o local específico, em um cromossomo, onde cada gene se localiza.

Genes Alelos: São os genes que possuem duas ou mais formas distintas, denominadas formas alélicas. A cor de uma flor, por exemplo, pode ser determinada por um gene alélico. As diferentes formas sob as quais esse gene se apresenta definirão se a flor será amarela, vermelha ou azul.

Homozigotos: São os indivíduos que possuem alelos iguais em relação a determinada característica.

Heterozigotos: São os indivíduos que possuem alelos diferentes em relação a determinada característica.

DOMINÂNCIA E RECESSIVIDADE

Como exemplo, digamos que uma característica de uma pessoa seja determinada por um gene através dos alelos A e a. A união entre dois gametas portadores do alelo A gerará um indivíduo AA (homozigoto). Do mesmo modo, dois gametas portadores do alelo a formarão um indivíduo aa (homozigoto). Gametas com alelos diferentes darão origem a um indivíduo heterozigoto: Aa.

Fenotipicamente, não há diferença entre os indivíduos Aa e AA, embora o primeiro seja heterozigoto e o segundo, homozigoto. Assim, diz-se que o alelo A é dominante, uma vez que se expressa nas condições homozigótica e heterozigótica (em dose simples). Por outro lado, o alelo a é recessivo, uma vez que só se manifesta na condição homozigótica (em dose dupla).

De modo geral, podemos representar os alelos da seguinte maneira:

AA: Homozigoto dominante.
Aa: Heterozigoto dominante.
aa: Homozigoto recessivo.

quarta-feira, 20 de março de 2013

A cura AIDS esta próxima!!


A cura definitiva para o vírus da AIDS pode estar próxima de ser descoberta. De acordo com uma pesquisa publicada no jornal Antiviral Therapy, os pesquisadores da Universidade de Washignton nos EUA, encontraram uma toxina presente no veneno de abelhas que pode auxiliar no combate ao vírus HIV. Segundo os pesquisadores, eles conseguiram fazer com que uma nanopartícula carregada com a toxina melitina destruísse o vírus. Essa toxina é tão potente que conseguiu provocar buracos na camada do invólucro que protege o HIV. Além disso, a toxina agiu apenas contra o vírus e não destruiu outras células, o que significa que a descoberta pode ser tida como sensacional. Antonio Gomes, fisiologista da Universidade de Calcutá, na Índia, estuda os efeitos medicinais dos venenos e vê aspectos positivos nesta nova abordagem de combate ao vírus HIV: "Há poucos relatos disponíveis no veneno baseado em tratamento contra vírus. Este tipo de pesquisa tem o potencial para avançar ainda mais para o desenvolvimento do produto”. A toxina não atinge as células normais, porque os cientistas adicionaram uma espécie de “para-choques” de proteção em sua superfície, e quando uma célula normal se aproxima, por ser muito maior que um vírus, a nanopartícula carregada com a toxina afasta-se da célula. Já o vírus HIV é afetado e destruído porque ele, sendo menor que a nanopartícula, acaba sendo atacado por ela. "A melitina forma pequenos complexos de poros e rompe o envelope do vírus, arrancando esse envelope", diz Joshua L. Hood, um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo. As células humanas que estão sendo testadas com a melitina são células saudáveis obtidas a partir de paredes vaginais. Os pesquisadores testaram essas células em especial, porque a vagina é, em grande parte dos casos, o local onde o HIV entra no corpo das mulheres. O objetivo final da pesquisa é elaborar um gel vaginal com essas nanopartículas da toxina da abelha, que seria eficaz na prevenção da disseminação do vírus HIV. Pesquisar e produzir nanopartículas não são tarefas das mais fáceis. É por isso que esse gel terá que passar por inúmeros obstáculos dentro do próprio laboratório antes de se tornar um remédio que garanta resultado. Segundo o pesquisador de Biotecnologia da Universidade do Porto, em Portugal, Bruno Sarmento, o desafio é produzir essas nanopartículas de forma robusta e homogênea para garantir que todo o produto terapêutico seja de fato eficaz. O pesquisador ainda acrescenta: “Para um gel vaginal com esta tecnologia seria necessário propriedades adesivas para garantir que as nanopartículas permaneçam no lugar certo, e evitem que o vírus entrem na corrente sanguínea”. Embora ainda haja prós e contras, é visível que a ciência se aproxima cada vez mais de uma solução definitiva que combata esse vírus que já matou milhões de pessoas em todo o mundo. Fonte: http://www.jornalciencia.com/tecnologia/biotecnologia/2528-revolucao-toxina-encontrada-no-veneno-de-abelha-consegue-destruir-o-hiv