É área das ciências biológicas dedicadas ao estudo das membranas, paredes organelas e ácidos nos nucléicos.
Revestimentos celulares
Toda célula é revestida de uma finíssima película construída por fosfolipídio e proteínas, cuja espessura varia entre 7,5 e 10 nanômetros. Essa película, denominada membrana plasmática : (ou plasmalema), envolve o citoplasma é o responsável pela manutenção pelas diferenças entre o meio externo e o ambiente intracelular.
Envoltórios externos da membrana
A maioria das células apresenta, externamente a membrana plasmática algum tipo de
Envoltório que lhe dá proteção e suporte físico. Entre esses envoltórios destacam-se glicocálix (uma espécie de malha formada por moléculas de glicídios frouxamente entrelaçados que reveste externamente as células animais), e a parede celulosica encontrada em células de algas e de plantas.
Parede celulósica
A parede celulósica é um envoltório espesso e relativamente rígido uma espécie de caixa da qual está contida a célula.
Os componentes de parede celuloisica são sintetizados no citoplasma e expelidos da célula, depositando-se sobre a superfície externa da membrana plasmática.
Célualas jovens de plantas apresentam parede celulósica fina e elástica, que permite o crescimento celular. Essa é a parede primaria. Depois que a célula atinge o tamanho e forma definitiva, depositam-se internamente à parede primaria, formando uma camada mais espessa e rígida, denominada parede secundaria.
Constituição da parede celulósica
A parede é construída por longas e resistentes fibras de celulosi, as microfibras celulósicas, que se mantem unidas por um “cimento”, a matriz formanda por microproteinas e por dois tipos de polisacaridios, a hemicelulose e a pectina.
Membrana plasmática
Os primeiros citologistas não conseguiam desvendar ,observar a membrana plasmática nos microscópios ópticos, mas deduziram sua existência. A membrana plasmática foi visualizada somente na década de 1950 com o emprego do microscópio eletrônico. Verificou-se, então, que ela é muito semelhante em todos os tipos de células, desde bactérias até animais e plantas. No microscópio eletrônico, em grandes aumentos, membranas plasmáticas cortadas transversalmente mostram-se constituídas por três camadas: as externas, mais escuras, e a central, mais claras.
Seus principais componenetes são fosfolipídios e proteínas. Por isso se diz que a membrana plasmática é lipoprotéica.
Modelo do mosaico fluido
Em 1972, os pesquisadores Singer e Nichelson propuseram um modelo para explicar a organização da membrana plasmática. Segundo eles, as membranas celulares são constituídas fundamentalmente por duas camadas de moléculas de fosfoligidios, nas quais se incrustam moleculas de proteínas. As proteínas incrustadas na dupla camada lipidica seriam como as pecas de um mosaico, que se altera a todo instante devedo a fluidez de um movimento dos fosfolipídios.
Permeabilidade celular
A membrana separa o conteúdo celular do meio circundantes mantendo estável o meio interno da célula. Algumas substâncias atravessam a membrana com facilidade, enquanto a passagem de outras é dificultada ou totalmente impedidas.
Certas substâncias úteis têm sua entrada facilitada pela membrana, e algumas chegam mesmo a ser bombeada para dentro da célula. Como a membrana é permeável a algumas substancias e impermeável a outras, fala-se que ela apresenta semipermeabilidade. É por ocorrer uma certa seleção do que sai da célula, fala-se também em permeabilidade seletiva.
Sistema menbranoso do citoplasma
Os primeiros citológicos achavam que o interior das células vivas, era preenchidas por um liquido homogêneo e viscoso, no qual estava mergulhado o núcleo. Esse líquido foi denominado citoplasma. Hoje se sabe que o espaço localizado entre a membrana e o núcleo, que continua a ser chamado citoplasma, contem bolas e canais membranosos mergulhados em um líquido, o hialoplasma (quimicamente o hialoplasma é constituído de molécula de proteína, formando uma dispersão que os químicos chamam de colóide. A região mais externa do citoplasma é o ectoplasma que é bastante viscoso. A parte interna do hialoplasma é o endoplasma ou citosol que é mais fluida e característica de colóide no estado de sol) ou citosol.
Citoplasma
Compreende todo o volume da célula, com exceção do núcleo. Engloba numerosas estruturas especializadas e organelas.
Retícula endoplasmático
Estrutura do reticulo
O citoplasma das células eucarióticas (que possuem núcleos) contém uma complexa rede de bolsas e tubos membranosos conhecida pelo nome de reticulo endoplasmático. Seu aspecto ao microscópio eletrônico permite classificá-lo em granular (ou rugoso) e agranular (ou liso).
Retículos endoplasmáticos granular e agranular
O reticulo endoplasmático granular, também chamado ergastoplasma, é formado por bolas membranosas achatadas, com grânulos ou reticulo. Endoplamastico agranular é formado por tubos menbranosos lisos, sem ribossomos aderidos.
Esses dois tipos de reticulo são interligados, e a transição entre eles é gradual exemplo: se percorrermos o reticulo granular em direção ao agranular, notaremos que as bolas vão assumindo aspecto tubulares e que a quantidade de ribossomos aderidos diminui progressivamente até acabar.
Funções do retículo endoplasmático
Além de conduzir substancias pelo citoplasma, é o lugar de produção de várias distancias importantes. Exemplo: a síntese de diversos lipídios, como colesterol, fosfolipídio e hormônios esteróides ocorrem no reticulo endoplasmático granular.
O reticulo endoplasmático agranular também participa de processos de desintoxicação das células. No reticulo agranular das células do fígado. Exemplo: ocorre modificação ou destruição de diversas substancias tóxicas, entre elas o álcool.
Quanto ao reticulo rugoso alem de desempenhar todas as funções do reticulo liso ele ainda sintetiza proteínas, a presença de ribossomos (podem ser encontrados livremente no hialoplasma ou então presos uns aos outros por uma fita de RNA) neste caso são chamados de polissomos. Cada ribossomo é construído por duas submidades. Quimicamente esta extrutura são constituída por RNA e proteínas.
Os cloroplastos: Estrutura e função
No interior do cloroplasto “é preenchido” com material amorfo, o estroma . Neste ficam mergulhadas lamelas, dispostas de maneira mais ou menos paralela ao eixo maior do cloroplasto. Perto das lamelas se encontra o tilacóide, que lembra pilhas de moedas. Cada pilha é chamada granum. O conjunto deles se chamam de grana. A clorofila fica concentrada principalmente nos grana.
Os citoesqueleto
É uma rede de filamentos protéicos do citosol que se encarrega de manter a estrutura e a forma da célula, também e responsável por muito dos movimento celulares.
Os cílios e os flagelos
São estruturas moveis, que podem ser encontradas tanto em unicelulares como em organismos complexos. Os cílios são números e curtos e os flagelos são longos.
Célula
Unidade mínima de um organismo, capaz de atuar de maneira autônoma.
Núcleo
É o órgão mais importante em quase todas as células animais e vegetais; é esférico mede cerca de 5?m de diâmetro, e esta rodeado por uma membrana dupla. A interação com o citoplasma acontece através de orifícios chamados de poros nucleares. Dentro do núcleo, as moléculas de ADN e proteínas estão organizadas em cromossomos, que costumam aparecer dispostos em pares idênticos. O núcleo controla a síntese de proteínas no citoplasma. O ARN mensageiro (ARNm)é sintetizado de acordo com as instruções contidas no ADN e deixa o núcleo através dos poros. Já no citoplasma, o ARNm une-se a corpos pequenos chamados ribossomos e codifica a estrutura primaria de proteína especifica.
Divisão celular
Todas as células de qualquer planta ou animal surgiram a partir de uma célula inicial: O óvulo fecundado por um processo de divisão. O óvulo fecundado divide-se e forma duas células filhas idênticas, Cada uma contem um jogo de cromossomos igual a célula parental. Depois cada uma das células – filhas volta a se dividir, chamada de mitose, duplica-se o numero de cromossomos (ADN).
Na formação dos gametas, acontece uma divisão celular especial das células germinais, chamadas de meiose na qual se reduz a metade sua dotação cromossômica; só se transforma a cada célula nova um cromossomo de cada dos pares das células originais.
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